Nesta segunda-feira 18 de maio de 2015, a Prefeitura Municipal de Campo Alegre, através da Secretaria de Assistência Social e Direito a Cidadania, o Centro de Referência Especializado em Assistência Social – Creas, o CRAS e o Conselho Tutelar, realizou uma grande caminhada com o tema “Faça Bonito”, e o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a importância da prevenção e do enfrentamento do problema da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes.
As ações começaram logo pela manhã quando os conselheiros tutelares da cidade e representantes do CREAS participaram de uma entrevista na Rádio Campo Alegre FM no programa do radialista Márcio José. Durante a entrevista os conselheiros falaram da importância da participação da sociedade realizando as denuncias, ajudando as autoridades no combate Abuso e Exploração Sexual de Criança e Adolescente.
A caminhada foi realizada durante a tarde e teve a participação das escolas da rede municipal de ensino, onde os estudantes levaram faixas e cartazes alertado sobre o tema.
Para a assistente social Sheila Erika Ferro, o evento foi de grande importância, pois a população campo-alegrense precisa cada vez mais ter interesse pela causa e não calar diante de possíveis casos.
Geralmente, o abuso sexual ocorre quando um adulto utiliza o corpo de uma criança ou adolescente para a prática de qualquer ato de natureza sexual. Já a exploração sexual envolve a intenção de lucro ou troca.
O objetivo do evento foi convocar famílias, escolas, instituições de atendimento, igrejas e toda a sociedade civil para assumirem o compromisso de enfrentamento da violência sexual. O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, foi instituído no dia 18 de maio e marca a luta pelos direitos humanos de crianças e adolescentes em decorrência do crime bárbaro e que chocou todo o país, o Caso Araceli.
Caso Araceli
Um caso que é considerado marco na luta contra o abuso e a exploração sexual infantil aconteceu em Vitória, no ano de 1973, com a menina Araceli Cabrera Sánchez Crespo, de oito anos de idade, que foi sequestrada, estuprada e morta por jovens de classe média alta. O crime, que até hoje está impune, aconteceu no dia 18 de maio daquele ano.
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