quinta-feira, 29 de março de 2018

Idosas do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos participam de Roda de Conversa sobre depressão

Na terça-feira, dia 27 de março, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, realizou uma Roda de Conversa, com o Grupo de Idosas, acerca da Depressão, em parceria com o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), através da psicóloga Martha Eugênia.

Durante o momento, foi ressaltado os principais sintomas e formas de identificar a doença, bem como os efeitos dela a terceira idade. Além disso, foram dadas orientações sobre a doença e enfatizados os recursos e atendimentos ofertados gratuitamente no município para atender pessoas acometidas com essa doença.

Mas o que caracteriza a depressão? É o resultado de uma alteração nos neurotransmissores no cérebro. Depressão se diferencia de uma tristeza passageira, o que é normal na vida de qualquer pessoa. Depressão é uma doença, que pode ser grave e acompanhada de grande sofrimento, podendo trazer dificuldades no relacionamento familiar, afetivo e no trabalho. Estatisticamente falando, a depressão pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum da adolescência aos 25 anos e na velhice.

Seus principais sintomas são: humor depressivo; perda de interesse, prazer e energia; cansaço por qualquer coisa; concentração reduzida; autoestima baixa; ideias de culpa e inutilidade; pessimismo em relação ao futuro; sono perturbado; apetite reduzido; alteração do estado de ânimo; perda do interesse pelas coisas que eram feitas anteriormente; perda da capacidade de diversão.

O transtorno depressivo também pode surgir durante o processo de envelhecimento devido, em grande parte, aos acontecimentos que atingem a terceira idade e que podem resultar em uma carga emocional muito pesada para a pessoa. Apesar disso, é errado pensar que a depressão é um aspecto “normal” da velhice; dá para ser feliz e viver satisfatoriamente nesta etapa da vida.

Para os idosos que vivem com a família e estão inseridos na comunidade, a prevalência de sintomas depressivos gira em torno de 15% da população. Esse número pode dobrar quando nos deparamos com idosos institucionalizados, que estão em casas de repouso ou asilos. Em pacientes hospitalizados por problemas de saúde, a prevalência pode chegar a quase 50%.

E, uma forma prática para tratar a depressão é através da terapia do abraço, ela é uma técnica que permite que lidemos com as mais diversas emoções, sobretudo a raiva, a frustração e a tristeza. Não é errado ter estes sentimentos e eles estarão presentes em nossas vidas, vez ou outra. Essa foi uma atividade incentivada e realizada pelo grupo.

O segredo não é fugir desses sentimentos e sim, buscar formas para lidar com eles. E é por este viés que a terapia do abraço atua: ao invés de tratar estes sentimentos como coisas negativas e tentar abafá-los, tratá-los como sentimentos legítimos e pertencentes à vida humana.

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