segunda-feira, 16 de março de 2015

Secretaria de Saúde de Campo Alegre iniciou campanha de vacinação contra o HPV

Meninas de 9 a 11 anos devem se vacinar. Meta é vacinar 80% das meninas na faixa etária

Meninas de 9 a 11 anos começam a ser vacinadas contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) em Campo Alegre, a partir desta segunda-feira (16). A Prefeitura de Campo Alegre, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e do Programa Nacional de Imunização (PNI), informou que inicia uma nova etapa da campanha.

Nesta edição da Campanha de vacinação todas as meninas de 9 a 11 anos devem se vacinar. De acordo com a coordenadora de imunização Andreza Matias, a meta do município é vacinar 80% das meninas na faixa etária. Na primeira etapa a Secretaria de Saúde de Campo Alegre superou a porcentagem estipulada pelo Ministério da Saúde atingindo a vacinação a 87% das pré-adolescentes.

Distribuída gratuitamente para as pré-adolescentes, a vacina contra HPV já está disponível em todas as unidades de saúde de Campo Alegre.

Desde 2014, quando a vacina passou a fazer parte do calendário de imunização, a campanha é descentralizada. Além das unidades de saúde, a vacina também é levada às escolas públicas e privadas. A medida, de acordo com a Secretaria de Saúde, se mostrou bastante eficiente para garantir o acesso dessas meninas à imunização.

Doença e prevenção

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas por meio de relações sexuais. Trata-se de um vírus que se transmite com muita facilidade, por isso considera-se que o HPV seja a infecção sexualmente transmitida mais comum no mundo, com quase todas as pessoas sexualmente ativas tendo contato com o vírus em algum momento da vida.

Na grande maioria, o HPV cura-se espontaneamente, mas em algumas mulheres eles produzem lesões que podem desencadear o câncer de colo do útero. O HPV também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.

Estima-se que 270 mil mulheres no mundo morrem devido ao câncer de colo do útero. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos e de mais de 4,8 mil óbitos nesse ano.

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