Evento aconteceu em Campo Alegre e Luziápolis e teve o lema - “Esquecer é permitir é Lembrar é combater"
A Prefeitura Municipal de Campo Alegre, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, do Centro de Referência Especializado em Assistência Social CRAS e dos Conselhos Tutelares da cidade e do Distrito de Luziápolis, realizou na manhã desta quarta feira (15/05), e desta quinta-feira (16/05), caminhadas pelas ruas da cidade e do distrito em alusão ao Dia de Combate ao Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes (que é lembrado nacionalmente dia 18 de maio). Esse ano o evento teve o lema - “Esquecer é permitir é Lembrar é combater".
A primeira caminhada foi realizada no Distrito de Luziápolis com a participação do Conselho Tutelar daquela comunidade, do Ministério Publico e do CRAS. A caminhada percorreu algumas ruas de Luziápolis conscientizando e alertando a população sobre o tema. Nesta quinta-feira 16 foi vez da cidade de Campo Alegre. A concentração aconteceu em frente à sede do CREAS.
Para a secretária de assistência social, Isys Roberta, o evento foi de grande importância, pois a população campo-alegrense precisa cada vez mais ter interesse pela causa. “As duas caminhadas foram muito bonita, muitas pessoas participaram, agradecemos a presença de todos”, disse secretária.
Em Campo Alegre e Luziapolis as caminhadas contaram com a participação de alunos, professores, conselhos tutelares e membros do CRAS, Creas e Secretaria de Assistência Social.
Geralmente, o abuso sexual ocorre quando um adulto utiliza o corpo de uma criança ou adolescente para a prática de qualquer ato de natureza sexual. Já a exploração sexual envolve a intenção de lucro ou troca.
O objetivo do evento foi convocar famílias, escolas, instituições de atendimento, igrejas e toda a sociedade civil para assumirem o compromisso de enfrentamento da violência sexual. O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, foi instituído no dia 18 de maio e marca a luta pelos direitos humanos de crianças e adolescentes em decorrência do crime bárbaro e que chocou todo o país, o Caso Araceli.
Caso Araceli
Um caso que é considerado marco na luta contra o abuso e a exploração sexual infantil aconteceu em Vitória, no ano de 1973, com a menina Araceli Cabrera Sánchez Crespo, de oito anos de idade, que foi sequestrada, estuprada e morta por jovens de classe média alta. O crime, que até hoje está impune, aconteceu no dia 18 de maio daquele ano.
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