“A violência contra as mulheres é uma construção social, resultado da desigualdade de forças nas relações de poder entre homens e mulheres. É criada nas relações sociais e reproduzida pela sociedade. ”Nadine Gasman, porta-voz da ONU Mulheres do Brasil.
Entender o círculo da violência nos seus mais diferentes formatos e o porquê de sua permanência e o aumento do número de casos de feminicídio é um grande desafio. Colocar um ponto e construir histórias de vida em que o amor, compreensão e paz e consequentemente uma sociedade saudável parece algo inatingível.
E foi acreditando que o diálogo e informação são os melhores instrumentos para promover uma possível mudança, foi que a Violência contra a Mulher tornou-se o foco do encontro realizado nesta última quinta-feira do Projeto Sororidade com o grupo de Mulheres do Povoado Chã da Imbira.
No momento foi exibido o documentário Cicatrizes, que retrata da história de três mulheres que tiveram relacionamentos abusivos e que trilharam caminhos diferentes para romper com o círculo da violência que viviam, aonde não só elas eram vítimas, mas a família de cada uma também sofria com a situação em que se encontravam.
Diversas situações e histórias surgiram enriquecendo o debate e fortalecendo o empoderamento feminino assim como o papel primordial de cada uma participante do grupo na construção da própria história. Apresentamos as participantes as leis: Lei Maria da Penha ressaltando os tipos de violência e a Lei n 12.845/2013 Lei do Minuto Seguinte que trata sobre o atendimento obrigatório, emergencial, integral e multidisciplinar a pessoas em situação de violência sexual. Assim como em caso de denúncia Disque 180 (Central de Atendimento à Mulher), Disque 100 (Direitos Humanos), Disque 192 (SAMU) e Disque 190 (Polícia).
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