sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Secretaria de Assistência Social realiza mais um momento do Projeto Não ao Preconceito

Dando continuidade à Campanha SUAS SEM RACISMO, desenvolvendo o Projeto Não ao Preconceito, foi realizado mais um encontro na quinta-feira 15 de agosto, com o grupo de crianças com faixa etária de 08 a 10 anos, estudantes dos 3º ano e 4º ano da Escola Municipal João Paulo II situada próximo ao empreendimento Olival Tenório Costa. O projeto foi idealizado e está sendo coordenado pelas assistentes sociais Luiza Santana e Lucélia Bispo profissionais da Secretaria Municipal de Assistência Social de Campo Alegre.

Na oportunidade se fizeram presentes 39 crianças juntamente com as 02 professoras responsáveis pelas turmas e a Diretora da Escola. A atividade teve como objetivo conhecer a realidade das crianças envolvidas e entender a concepção das mesmas sobre o preconceito e discriminação.

Durante o encontro foi realizado uma exibição de vídeo sobre Preconceito Racial, exposição da diferença entre Raça e Etnia, realização da entrevista com você se autodeclara e dinâmica das cores. O momento foi bastante produtivo, pois as crianças foram receptivas e participativas do início ao fim da atividade.

O Projeto Não ao Preconceito é fruto de um trabalho de intervenção do Curso de Extensão Questão Étnico-Racial e Serviço Social promovido pelo CRESS Alagoas e a Universidade Federal de Alagoas - UFAL e tem como objetivo valorizar a diversidade étnico-racial entre crianças e adolescentes que são usuários da Política de Assistência Social a partir dos serviços do Centro de Referência da Assistência Social – CRAS e do Setor de Habitação.

A próxima atividade do Projeto ocorrerá dentro da programação SEMANA DO BEBÊ DE CAMPO ALEGRE, no dia 22 de agosto na Escola Municipal Zenóbia Ferreira com os adolescentes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCVF, tendo como metodologia uma roda de conversa e dinâmica.

O projeto busca trabalhar as manifestações de preconceito que ocorrem nas mais diversas maneiras no ambiente escolar ou no contexto familiar seja através de piadinhas racistas ou de brincadeiras aparentemente inofensivas, de modo que busca-se reforçar o trabalho já existente no ambiente escolar no município de Campo Alegre, desmistificando a ideia da naturalização de comportamentos preconceituosos pré existentes onde os indivíduos crescem ouvindo e achando que é normal ou natural e não entendendo o que está entre linhas.
 

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