O Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, em parceria com a Secretaria da Mulher, Juventude e Idoso e da Câmara de Vereadores, vem realizando algumas ações, encontros e reuniões, no sentido de mobilizar e organizar o público LGBT, tendo em vista estruturar a política voltada a este seguimento, baseando-se na participação social e discussão de melhores estratégias para a redução e eliminação de todo tipo de preconceito, discriminação e violências sofridas por estas pessoas.
No último dia 15 de janeiro, foi realizada mais uma reunião técnica na Secretaria da Mulher, com profissionais do CREAS (Secretaria de Assistência Social e Direito à Cidadania), Secretaria da Mulher, Juventude e Idoso, Secretaria de Saúde e Câmara de Vereadores, onde foram discutidas várias ações resgatando o último Encontro LGBTQIA+, realizado em janeiro de 2020, onde foi criado um documento (Plano de Ação), que tem sido discutido e buscado estratégias de intervenção e sensibilização da sociedade, visto que o tema é considerado um tabu, e que o preconceito é enraizado, o assunto precisa ser tratado com muito cuidado, visando tanto o acolhimento e integração do público LGBT nas políticas, tendo acesso a informação de todos os serviços aos quais têm direito, quanto uma melhor aceitação dessas pessoas em sociedade, e eliminando todas as formas de violências existentes neste contexto.
Já nesta segunda-feira, 18 de janeiro, foi realizado outro momento, contando com a participação de representantes do grupo LGBTQIA+, que enriquece bastante a discussão em torno de seus direitos, e da vivência do preconceito e discriminação que sofrem.
Foram levantadas questões como: a importância da participação e integração do grupo LGBT, visto que a participação social é algo fundamental para criar estratégias de forma mais efetiva e que de fato os atenda; foi sugerido também um momento na rádio, através do espaço que o CREAS tem, para trazer informações pertinentes sobre a legislação, direitos, discriminação e etc; divulgação em banners nos serviços e repartições públicas, bem como nas redes sociais, sobre a questão dos direitos para conhecimento de todos. Ouvimos algumas histórias muito tristes de situações de discriminação e preconceito, contadas por alguns integrantes do grupo. O que ressalta a importância dessa temática ser discutida em sociedade, com o objetivo de eliminar o preconceito, ameaças e violência contra esse público. Contando com a participação de 11 pessoas.
No Distrito de Luziápolis será realizada uma reunião com representantes de lá, tanto do público, quanto dos profissionais, tendo em vista trazer essa discussão. Reuniões conjuntas também serão realizadas, mas levando em consideração a questão da pandemia, optamos inicialmente por realizar reuniões na sede e no Distrito.
Durante os encontros foi destacado a importância de ampliar à discussão sobre o tema, entendendo que é preciso avançar enquanto política pública voltada a este segmento, levar informações, orientações, tornar os direitos das pessoas cada vez mais acessíveis, e além disso, sensibilizar a sociedade, as famílias, no sentido de acolher a aceitar a diversidade, a orientação sexual, entendendo que cada pessoa tem direitos e merece ser respeitada em qualquer lugar que ela chegar, sem ter vergonha ou medo de ameaças e de violência.
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