sexta-feira, 13 de março de 2020

Instituições de ensino promovem a Campanha Quem Ama Abraça durante a Semana da Mulher


Durante a semana dedicada a comemorar e homenagear o Dia Internacional da Mulher, as instituições de ensino que compõem a Rede Municipal de Ensino de Campo Alegre realizaram várias atividades com objetivo de fortalecer a luta das mulheres, seus desafios e suas conquistas.

Para evidenciar todo esse processo as instituições se mobilizaram e desenvolveram atividades pedagógicas e ações voltadas a Campanha “Quem Ama Abraça - Fazendo Escola”, com o objetivo de levar às salas de aula o debate acerca do enfrentamento a violência contra a mulher, buscando gerar mudança de comportamento no corpo docente e discente e na comunidade escolar.

A campanha busca conscientizar a sociedade no que se refere aos maus-tratos e violência direcionada ao público feminino, disseminando com isso informações sobre a Lei Maria da Penha em todo o município.

Os dados mostram que cada duas horas, uma mulher é assassinada no Brasil; seis em cada dez brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica; 30% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica; a cada dois minutos, cinco mulheres são violentamente agredidas no Brasil.

A data marco que deu início a esta referência internacional foi o dia 8 de março de 1857. Naquele dia, operárias de uma fábrica de tecidos em Nova York se mobilizaram reivindicando melhores condições de trabalho. Elas buscavam redução da carga diária de trabalho, equiparação de salários com os homens e tratamento digno no ambiente laboral. O movimento foi reprimido com um verdadeiro massacre.

As operárias foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Cerca de 130 mulheres morreram carbonizadas. Somente em 1975, um decreto da ONU oficializou o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher. A data homenageou aquelas operárias e oficializou a luta das mulheres na busca por seus direitos.

Percebe-se que a luta das mulheres pela conquista de direitos e igualdade ainda não atingiu um patamar aceitável pela população, pois a mulher continua sendo discriminada, e os índices de violência praticados contra elas são alarmantes.

 

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