Na ultima segunda-feira 27 de setembro, a equipe do Cadastro único da sede esteve reunida para adquirir conhecimento sobre os Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos. A capacitação teve como objetivo ter uma equipe qualificada para prestar atendimento à população.
Na ocasião foram tratadas as estratégias de cadastramento diferenciado para estes grupos, as quais começaram a se delinear no ano de 2004, sendo o foco na identificação de famílias pertencentes a comunidades remanescentes de quilombos e povos indígenas.
No entanto, a maior inovação para o cadastramento diferenciado, trazida pelo Cadastro Único em sua versão 7, foi a possibilidade de identificação de doze outros Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos – GPTEs, identificando as famílias que estão em situações, muitas vezes transitórias, mas que constituem uma forma específica de viver e/ou são alvo de preconceitos e/ou vulnerabilidades em função de determinada conjuntura, tais como: famílias pertencentes à comunidade de terreiro; família cigana; família extrativista; família de pescadores artesanais; família de catadores de material reciclável, etc.
Vale destacar que a identificação de GPTEs em campos específicos do Cadastro Único torna possível elaborar e analisar seu perfil socioeconômico separadamente, comparando-os com as demais famílias cadastradas. A partir da autoidentificação dos GPTEs é possível analisar o perfil socioeconômico dessas famílias e, assim, identificar melhor as camadas de exclusão, possibilitando a estrutura e aperfeiçoamento das políticas públicas que façam frente à realidade identificada.
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