Produtores do estado já planta soja em aproximadamente 200 hectares de terras nos municípios de Campo Alegre, Teotônio Vilela, Junqueiro e Porto Calvo
Na manhã desta terça-feira 22, foi realizado um Dia de Campo para comemorar o início da colheita de soja produzida na Fazenda Ribeira no município de Campo Alegre. A área de mais de 50 hectares pertence ao empresário Everaldo Tenório, que, na oportunidade, anunciou a comercialização da sua produção para países da Europa.
Na manhã desta terça-feira 22, foi realizado um Dia de Campo para comemorar o início da colheita de soja produzida na Fazenda Ribeira no município de Campo Alegre. A área de mais de 50 hectares pertence ao empresário Everaldo Tenório, que, na oportunidade, anunciou a comercialização da sua produção para países da Europa.
Na avaliação do empresário, a localização de Alagoas favorece o Estado como produtor de soja para outros estados do Brasil e para o exterior. “O terminal de escoamento de grãos inaugurado em Sergipe fica a 300 quilômetros de algumas áreas onde a soja é produzida em Alagoas. Em nenhum outro lugar do Brasil as plantações de soja ficam tão próximas de um terminal de cargas. São distâncias de até dois mil quilômetros”, destacou Tenório.
“Vamos colher entre 45 e 50 sacas de soja por hectare, o que está dentro da média nacional. Negociamos a produção com um grupo de investidores da Rússia, por cerca de R$ 80 a saca. Posso dizer que, hoje, vale a pena produzir soja em Alagoas. Isso vai causar uma transformação muito grande na região de Campo Alegre, Teotônio Vilela e Junqueiro, onde hoje plantamos a soja não transgênica”, disse Everaldo Tenório, que tem 50 hectares de soja plantados em Alagoas.
O secretário de Estado da Agricultura, Álvaro Vasconcelos, destacou que o período de safra da soja em Alagoas também é fator determinante para o sucesso dos empresários que optarem por essa cultura a partir da crise do setor sucroenergético.
“Temos a possibilidade de desenvolvimento, no Estado, de um pólo de produção de sementes de soja para outras regiões do Brasil. Precisamos incentivar a produção, como estamos fazendo agora. Queremos a diversificação, não a substituição da cultura da cana, que continua tendo importância fundamental para o Estado”, afirmou Vasconcelos.
“Estamos hoje colhendo os frutos do trabalho do Governo do Estado em incentivar a diversificação da produção rural. Iniciamos esse trabalho em janeiro, quando estruturamos o Programa de incentivo à Produção de Grãos, com ênfase no milho e na soja”, lembrou Vasconcelos.
Para o secretário municipal de agricultura de Campo Alegre Leonardo Monteiro, o município tem muito que comemorar com esse novo momento que vive no que se refere à diversificação de sua produção agrícola, “sabemos que a cana-de-açúcar ainda é o nosso principal produto da economia local, mas os resultados dessa cultura já não são tão satisfatórios, por isso temos que apostar em cultivar outros produtos como é o caso da soja”, destacou Leonardo.
O evento contou com as presenças de vários produtores rurais de Alagoas e de outros estados como Bahia e Rio Grande do Norte. Também participaram do evento o empresário José Luiz Salgueiro da empresa Terra Soluções agrícolas, parceira da produção, do coordenador do programa de grãos do governo do estado de Alagoas Ibernon Cavalcante, do superintendente da Companhia Nacional de Abastecimento Eliseu Rêgo, do presidente da Cooperativa Pindorama Clécio Santos, além de vereadores e secretários do município de Campo Alegre e municípios vizinhos.
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