Com o objetivo de reduzir as morbimortalidades por HIV-AIDS e outras IST’s no município de Campo Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde recebeu a visita da Assessoria Técnica do Ministério da Saúde, a enfermeira Joseli Araújo. O evento foi provido pela gerência de IST/AIDS da Secretaria de Estado de Alagoas, representado por Mona Lisa Goes. Os debates evidenciaram a necessidade de recrudescer o tratamento do HIV na atenção primária, também como estratégia de reduzir a transmissão vertical.
Segundo Mona Lisa Goes, a estragégia pretende dar continuidade ao segmento do paciente após as testagens que estão sendo realizadas na atenção básica. A gerente acrescentou: "Este é uma ganho imensurável para Campo Alegre, como também para as crianças e famílias de todo município. Reduzir com a epidemia da AIDS é possível e esperamos que Campo Alegre seja o primeiro de muitos municípios pela frente a buscar esta estratégia para Atenção Primária e a consecutiva eliminação da epidemia entre as crianças.”
Além da presença dos representantes do Estado e União e da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Alegre, o encontro teve participação de vários segmentos do município na luta contra AIDS, como equipes de saúde da família, representantes da assistência social, assistência farmacêutica e outros departamentos.
"Eliminar a transmissão de um vírus é uma das maiores conquistas possíveis em saúde pública", afirmou George Leite, Coordenador da Atenção Primária à Saúde do Município de Campo Alegre. "Esta é uma grande vitória em nossa longa luta contra o HIV e as doenças sexualmente transmissíveis, e um passo importante no sentido de ter uma geração livre da AIDS", concluiu.
O desafio
Todos os anos, mundialmente, cerca de 1,4 milhões de mulheres que vivem com HIV engravidam. Se não forem tratadas, a chance de transmissão do vírus para seus filhos durante a gravidez, o parto ou a amamentação é de 15-45%.
No entanto, esse risco cai para pouco mais de 1% se medicamentos antirretrovirais forem dados para as mães e as crianças durante estas etapas em que a infecção pode ocorrer. O número de crianças que nascem anualmente com o HIV caiu quase pela metade desde 2009 - saindo de 400 mil em 2009 para 240 mil em 2013. Mas a intensificação dos esforços será necessária para atingirmos o objetivo global de menos de 40 mil novas infecções em crianças por ano até o fim de 2015.
Quase 1 milhão de mulheres grávidas em todo o mundo são infectadas com sífilis anualmente. Isso pode resultar em abortamento, em feto natimorto, em morte neonatal, ou em bebês com baixo peso ao nascer e/ou com infecções neonatais graves. No entanto, a testagem e o tratamento, como a penicilina, que são simples, efetivos e de baixo custo durante a gravidez, podem eliminar a maioria dessas complicações.
A Prefeitura de Campo Alegre, junto à Secretaria Municipal de Saúde e setores cooperados, tem a perspectiva de reduzir para 0 (zero), a transmissão vertical por sífilis e manter em Zero a transmissão vertical pelo HIV. Além dessa conquista, a nova estratégia visa a testagem de 90% da população chave, como também o acompanhamento e tratamento de 90% dos pacientes diagnosticados. Tais metas pertencem aos Objetivos do Milênio para a Organização Mundial de Saúde na redução da transmissão por HIV.
Segundo Mona Lisa Goes, a estragégia pretende dar continuidade ao segmento do paciente após as testagens que estão sendo realizadas na atenção básica. A gerente acrescentou: "Este é uma ganho imensurável para Campo Alegre, como também para as crianças e famílias de todo município. Reduzir com a epidemia da AIDS é possível e esperamos que Campo Alegre seja o primeiro de muitos municípios pela frente a buscar esta estratégia para Atenção Primária e a consecutiva eliminação da epidemia entre as crianças.”
Além da presença dos representantes do Estado e União e da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Alegre, o encontro teve participação de vários segmentos do município na luta contra AIDS, como equipes de saúde da família, representantes da assistência social, assistência farmacêutica e outros departamentos.
"Eliminar a transmissão de um vírus é uma das maiores conquistas possíveis em saúde pública", afirmou George Leite, Coordenador da Atenção Primária à Saúde do Município de Campo Alegre. "Esta é uma grande vitória em nossa longa luta contra o HIV e as doenças sexualmente transmissíveis, e um passo importante no sentido de ter uma geração livre da AIDS", concluiu.
O desafio
Todos os anos, mundialmente, cerca de 1,4 milhões de mulheres que vivem com HIV engravidam. Se não forem tratadas, a chance de transmissão do vírus para seus filhos durante a gravidez, o parto ou a amamentação é de 15-45%.
No entanto, esse risco cai para pouco mais de 1% se medicamentos antirretrovirais forem dados para as mães e as crianças durante estas etapas em que a infecção pode ocorrer. O número de crianças que nascem anualmente com o HIV caiu quase pela metade desde 2009 - saindo de 400 mil em 2009 para 240 mil em 2013. Mas a intensificação dos esforços será necessária para atingirmos o objetivo global de menos de 40 mil novas infecções em crianças por ano até o fim de 2015.
Quase 1 milhão de mulheres grávidas em todo o mundo são infectadas com sífilis anualmente. Isso pode resultar em abortamento, em feto natimorto, em morte neonatal, ou em bebês com baixo peso ao nascer e/ou com infecções neonatais graves. No entanto, a testagem e o tratamento, como a penicilina, que são simples, efetivos e de baixo custo durante a gravidez, podem eliminar a maioria dessas complicações.
A Prefeitura de Campo Alegre, junto à Secretaria Municipal de Saúde e setores cooperados, tem a perspectiva de reduzir para 0 (zero), a transmissão vertical por sífilis e manter em Zero a transmissão vertical pelo HIV. Além dessa conquista, a nova estratégia visa a testagem de 90% da população chave, como também o acompanhamento e tratamento de 90% dos pacientes diagnosticados. Tais metas pertencem aos Objetivos do Milênio para a Organização Mundial de Saúde na redução da transmissão por HIV.
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