Os eleitores brasileiros com deficiência visual poderão ouvir o nome do candidato após digitar o número correspondente na urna eletrônica pela primeira vez nas eleições de 2020.
O recurso inaugurado nestas eleições é de sintetização de voz, tecnologia que transforma o texto em som, simulando como se, no lugar da máquina, houvesse uma pessoa lendo o conteúdo disposto na tela.
Até as eleições de 2018, a urna emitia mensagens pré-gravadas, indicando ao eleitor com deficiência visual o número digitado, o cargo para o qual votou e instruções sobre as teclas da urna.
Segundo Rodrigo Coimbra, chefe da Seção de Voto Informatizado da Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não houve nenhum custo para o órgão com a nova tecnologia. “A novidade traz uma confiança muito maior para o eleitor, naturalmente, sobre o voto que ele está depositando na urna”, diz.
Para utilizar esta nova tecnologia, o eleitor precisará informar o mesário a respeito de sua deficiência visual, e assim o mesário poderá habilitar o recurso e entregar os fones de ouvido, que garantem o sigilo do voto.
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