Com foco nas Famílias com mais de dois anos sem atualizar os dados no sistema, a Equipe do cadastro único está realizando visitas aos úsuarios para realizar o recadastramento do Cadastro Único (CadÚnico) para os programas sociais do governo federal.
As visitas estão acontecendo em todo município. A ação, segundo a coordenadora do Bolsa Família, Mayara Lemos, visa complementar os trabalhos das equipes nas unidades assistências do município, objetivando buscar este grupo de famílias e evitar a exclusão delas nos programas sociais.
“Estamos intensificando os trabalhos, que acontecem durante todo ano, no objetivo de identificar estas famílias, que muitas vezes são pessoas sem acesso à informação e que acabam perdendo o prazo. Por isso, é de extrema importância que se atentem ao prazo do recadastramento, busquem se informação e evitem esses transtornos,” explicou Mayara.
De acordo com a coordenadora, para o recadastramento é necessário que o titular do benefício apresente documentos originais e cópias do cartão do Bolsa Família, do comprovante de residência do titular do cartão; carteira de Identidade, CPF, título de eleitor, carteira de trabalho, contra-cheque, certidão de casamento ou divórcio, certidão de óbito (do integrante falecido) dos integrantes adultos da família e declaração escolar ( caso tenha crianças /adolescentes).
Para casos em que a família tenha crianças de 0 a 7 anos, os responsáveis precisam apresentar a certidão de nascimento e cartão de vacina e cpf. Para adolescentes, menores entre 6 e 17 anos, apresentar declaração de frequência escolar; ou em caso em que os pais não integrem a família, é necessário que o responsável do menor apresente a declaração do Conselho Tutelar ou Termo de Guarda.
Mayara orienta que os pais ou responsáveis, além de se atentarem aos documentos necessários para a atualização, precisam também informar nas unidades quando houver mudanças nos dados escolares dos menores. “Muitos, por exemplo, trocam de escola e não fazem a atualização desses dados junto à Assistência. Isso implica em várias complicações quando o sistema cruza esses dados, pois a equipe não consegue localizar essas crianças, muitas vezes, compreendendo que já não fazem mais parte do quadro de beneficiários”, esclareceu.
CadÚnico
O Cadastro Único é um sistema que identifica e caracteriza famílias de baixa renda, as que possuem renda mensal de até meio salário mínimo per capital; ou renda mensal total de até três salários mínimos. É a através do CadÚnico que o governo obtém dados da realidade socioeconômica dessas famílias , trazendo informações de todo o núcleo fami9liar, das características do domicílio, das formas de acesso ao serviços públicos essenciais. Com o banco de dados o Governo formula políticas próprias para melhorar as condições de vida dessas famílias.
É importante lembrar que realizar o CadÚnico não significa tornar-se beneficiário dos programas oferecidos pelo governo federal. Após o cadastro, os dados fornecidos pelo responsável familiar são encaminhados para o Governo e passam por uma análise. “Após a triagem e cruzamento de dados é que será aprovado ou não a inclusão da família nos benefícios sociais,” finalizou a coordenadora.
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