Pauline classifica o programa como positivo, mas é preciso mais investimentos do Governo Federal no financiamento para hospitais de pequeno porte
A prefeita de Campo Alegre e vice-presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Pauline Pereira, participou na manhã desta segunda-feira (18) do seminário avaliativo do programa Mais Médicos, no auditório do hotel Jatiuca. O evento contou com a presença do Ministro da Saúde, Arthur Chioro, do secretário de Estado de Alagoas, Jorge Villa Boas, prefeitos e secretários municipais de saúde. A secretária de Saúde de Campo Alegre Nadja Apolinário e a odontóloga Tereza Cristina, também participaram do evento.
De acordo com o coordenador da Atenção Básica do município George Leite, o município de Campo Alegre conta com seis médicos do programa, sendo 02 brasileiros e 04 cubanos.
Com 192 médicos do Programa, em 58 municípios alagoanos, desde o início do Mais Médicos - em julho de 2013 -, houve também aumento de 37,3% nas consultas de cuidado continuado e de 24,2% nos atendimentos com pacientes com diabetes. “Todas as regiões do Estado têm médico do Programa, principalmente nos municípios que ficam em regiões de grande vulnerabilidade social”, informou a coordenadora do Programa em Alagoas, Ivana Pita.
Com 192 médicos do Programa, em 58 municípios alagoanos, desde o início do Mais Médicos - em julho de 2013 -, houve também aumento de 37,3% nas consultas de cuidado continuado e de 24,2% nos atendimentos com pacientes com diabetes. “Todas as regiões do Estado têm médico do Programa, principalmente nos municípios que ficam em regiões de grande vulnerabilidade social”, informou a coordenadora do Programa em Alagoas, Ivana Pita.
O secretário de Estado da Saúde, Jorge Villas Bôas, esclareceu que o Programa não é voltado apenas à presença de médicos nos municípios, mas também para a ampliação de vagas na universidade e residências médicas. “Desde o início do Mais Médicos, o Estado garantiu apoio integral ao Programa. Com a parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação, o nosso objetivo é qualificar o profissional para atuar na Atenção Básica”, disse.
Alagoas apresenta uma média de médicos inferior à média nacional, que já tida como baixa se comparada internacionalmente. Em 10 anos, o número de empregos para médicos ultrapassou 53 mil o de profissionais formados. O ministro apresentou, além dos números, as ações estruturantes nas unidades de saúde, e o aumento no número de vagas nas faculdades em todo país. A ideia é que o Brasil saia de 374 mil para 600 mil médicos até 2026. “Uma forma de expandir e descentralizar a formação médica no Brasil”, afirmou o Ministro Arthur.
A presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde em Alagoas (Cosems), Normada Santiago, ressaltou que o programa teve alto nível de aceitação nos municípios contemplados. “Apesar de alguns médicos brasileiros terem desistido do programa, o saldo foi positivo. Queremos a adesão de todos os municípios alagoanos”, afirmou.
O seminário está percorrendo todo o país e Alagoas foi o 35º município a receber os números de programa. Em meados de um ano, a iniciativa ampliou em 185 o número de médicos no estado, beneficiando mais de 720 pessoas em 58 municípios. O levantamento do Ministério da Saúde aponta o crescimento de 54,2% no número de consultas por demanda imediatas, passando de 9.977 em 2013 para 15.381 em 2014.
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