Diferentemente de cidades da região como Junqueiro, que privatizou os serviços de fornecimento de água para a população, o município de Campo Alegre obteve uma vitória na Justiça que garantiu que o serviço de abastecimento da cidade não será vendido e vai passar a ser gerenciado pela gestão municipal, assegurando qualidade e amplo acesso das comunidades locais ao abastecimento.
Por determinação do Tribunal de Justiça, Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) tem o prazo final até o dia 21 de agosto para transferir o serviço de abastecimento de água da cidade de Campo Alegre para o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) local. A Casal opera no município sem uma autorização legal válida desde o término do contrato em 23 de dezembro de 2001. A decisão judicial em favor de Campo Alegre atende a uma ação movida pela Prefeitura, que busca regularizar a situação e evitar prejuízos à população.
“Não podemos permitir que o povo seja prejudicado, como vem acontecendo em cidades nas quais gestões irresponsáveis venderam por quantias milionárias o serviço de fornecimento de água e, até hoje, as pessoas viram a conta subir escandalosamente e não têm esta mesma água em suas torneiras. Campo Alegre não aceita negociatas milionárias com o que pertence a população. Por isso lutamos, e conseguimos, com que a água tenha gestão do poder público municipal, em defesa de nossa gente”, afirmou o prefeito de Campo Alegre Nicolas Pereira.
Em 2021, a Prefeitura de Campo Alegre rejeitou uma proposta de R$ 100 milhões de reais para privatizar o serviço de abastecimento de água. A escolha foi manter a gestão municipal, valorizando a qualidade do serviço prestado. “Aqui nós temos a melhor água encanada nas casas, água de qualidade que nem precisa comprar água mineral, e pagamos a menor taxa de serviço de água e esgoto em Alagoas, que é de R$ 25 reais mensais,” disse um morador da cidade.
Por Assessoria
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