Segundo indicadores e pesquisas do Ministério do Desenvolvimento Social apontam que o público majoritário atendido pela assistência social é constituído por mulheres negras (IPEA, 2011 e Boletim “Mulheres no SUAS” / 2018 produzido pelo Departamento de Gestão do SUAS/SNAS).
Foi diante dessa realidade que no último dia 25 de Julho a Secretaria Municipal de Assistência Social em concordância com a CAMPANHA: O SUAS e a IGUALDADE RACIAL e do CRESS AL com a campanha Assistentes Sociais no Combate ao Racismo, através das assistentes sociais Luiza Santana, Lucélia Bispo e Nayhana Calandrine promoveu a I Oficina de debates sobre o papel dos profissionais do SUAS e a Questão Étnico racial.
O objetivo desta oficina foi promover a discussão sobre a importância da constante análise da questão ético-racial na atuação profissional dentro do âmbito do SUAS. Sensibilizando os profissionais em busca de oferecer aos usuários que procuram os serviços na Proteção Básica do SUAS um atendimento cada vez mais qualificado, respeitando as diferenças.
Nesse primeiro momento o encontro contou com a presença dos profissionais que integram as equipes do CRAS sede e Luziápolis, visitadoras do Programa Criança Feliz da sede e a presença da Diretora da Escola de Ensino Fundamental João Paulo II a professora Silvia Christiane Lima de Almeida. Sendo realizado articulação com a escola como parte das ações que serão desenvolvidas posteriormente com o público infanto-juvenil.
Através desta atividade foi possível que os profissionais compartilhassem experiências, refletissem sobre as práticas cotidianas e comportamentos discriminatórios resultantes dos contextos histórico-sociais e de estereótipos racistas, fazendo parte das lutas diárias que buscam colocar pessoas de grupos raciais ou étnicos discriminados em situação de equidade no acesso aos serviços, programas e benefícios existentes na assistência social municipal. É importante lembrar que:
O Racismo no Brasil é crime previsto na Lei No 7.716/1989, é inafiançável e não prescreve, ou seja, quem cometeu o ato racista pode ser condenado mesmo muitos anos depois do crime.
Diante da importância será realizado um outro momento com demais profissionais que atuam nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV e das visitadoras do Programa Criança Feliz no Distrito de Luziápolis.
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