quarta-feira, 12 de junho de 2024

Assassino do professor Luan Ribeiro foi condenado a 14 anos de prisão

O Ministério Público de Alagoas buscou a condenação do réu por homicídio qualificado por motivo fútil com emprego de asfixia

Nesta quarta-feira (12), Flaviano Gonçalves de Souza foi condenado a 14 anos de reclusão, em regime fechado, pela morte do professor de dança Luan Ribeiro dos Santos, crime ocorrido na cidade de Campo Alegre em 2022. O Ministério Público de Alagoas buscou a condenação do réu por homicídio qualificado por motivo fútil com emprego de asfixia, tese que foi acatada pelos jurados.

O promotor de Justiça Marcus Mousinho relembra que o crime, ocorrido no dia 6 de agosto de 2022, foi cometido com arma branca. A vítima e o réu estavam ingerindo bebida alcoólica e começaram a discutir, quando o agressor desferiu golpes contra Luan na região do pescoço. Flaviano ainda asfixiou a vítima com o uso de uma sacola plástica.

“O réu conseguiu fugir do local, sendo preso em flagrante em seguida. De acordo com os autos, Flaviano afirmou ter cometido o ato de violência após a vítima ter tentando iniciar uma relação sexual com ele. O réu relata que utilizou a arma apenas para dar fim ao suposto ato de assédio, mas essa versão não justifica, por exemplo, o uso do saco plástico para asfixiar a vítima”, afirmou o promotor de Justiça.

Tendo em vista a grande visibilidade que o crime teve na região, já que Luan era professor da rede pública de Campo Alegre e também tinha atuação na área cultural, o julgamento foi transferido para Maceió para garantir a imparcialidade dos jurados.

Ascom MP

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por comentar.

Política de moderação de comentários
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários; portanto, não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica ou invasão de privacidade pessoal / familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos.