A prefeita de Campo Alegre Pauline Pereira juntamente com a irmã deputada estadual Jó Pereira participaram nesta quinta-feira 21, em Brasília, de uma audiência pública realizada no Senado para discutir a situação do Bairro Pinheiro em Maceió. A prefeita também representou a Associação dos Municípios Alagoanos entidade que está ocupando a vice-presidência.
O encontro foi de extrema importância, onde reuniu representantes do Ministério Publico, MPF, Câmara Municipal de Maceió, Assembleia Legislativa de Alagoas, Braskem, e vários outros órgãos e moradores do bairro que podem colaborar no esclarecimento e na solução dos problemas.
Um dos diretores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Antonio Carlos Bacelar, afirmou que os envolvidos no estudo farão o possível para apresentar o relatório final até o dia 30 do próximo mês de abril.
A deputada estadual Jó Pereira (MDB) voltou a apelar pela decretação de calamidade pública no bairro: “Estamos diante de um caso de calamidade pública. O município de Maceió sozinho não consegue dar a resposta que as pessoas precisam e merecem”.
O apelo já havia sido feito por ela em fevereiro deste ano, durante sessão especial realizada na Assembleia Legislativa de Alagoas para discutir o tema.
“Neste momento, a população carece de informação, transparência, acolhimento e ação de Estado em todas as esferas, federal, estadual e municipal”, destacou a deputada Jó Pereira.
A necessidade da medida foi reiterada na audiência de hoje também pelo pesquisador Thales Sampaio, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e o procurador ambiental Gustavo Esteves concordou que talvez seja realmente necessária a decretação do estado de calamidade, principalmente para que a população afetada tenha acesso a alguns benefícios.
Em sua fala, o secretário da Defesa Civil de Maceió, Dinário Lemos, se emocionou ao falar sobre o desespero dos moradores da região em busca de informações e pediu a união de todos para dar as respostas que a população espera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar.
Política de moderação de comentários
A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro pelo conteúdo do blog, inclusive quanto a comentários; portanto, não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica ou invasão de privacidade pessoal / familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos.