A Secretaria Municipal de Educação de Campo Alegre realizou nesta quarta-feira (25) o “Seminário Reconstruindo Atitudes na Edificação da Educação para a Diversidade”, com objetivo de ampliar o debate acerca de metodologias que fomentem a eliminação de todas as formas de preconceito, discriminação e violência, com vistas ao reconhecimento e respeito às diferenças. O evento foi organizado pela Diretoria de Gestão de Ensino.
Participaram deste seminário o secretário adjunto da SEMED professor Cláudio Costa, técnicos da SEMED, gestores escolares, professores, convidados e os vereadores André Nascimento, Josevan Batista e Gilberto Correia.
Na abertura do evento aconteceu uma apresentação cultural com crianças da Escola Municipal Helenilda Correia, com tema “Correntes que caíram ao solo”, dando ênfase a questão da luta dos negros pela libertação, mostrando também que essa luta perpassa os dias atuais.
Em seguida, deu-se início aos trabalhos de explanação da mesa temática, que foi mediada pela professora e técnica da SEMED, Maria Irisdelma da Silva Gomes. As abordagens foram conduzidas pelas professoras e técnicas da SEMED, Marice Rocha Barbosa, Gilvânia da Paz, Taysa Kawanny Ferreira e pelo professor José Benedito da Silva.
O primeiro tema foi conduzido pela professora Marice Rocha Barbosa em que foi explanado “Um olhar para a (Re) definição dos padrões de gênero na escola”, onde se pautou inicialmente na compreensão de que falar em gênero é uma forma para explicar as relações sociais entre homens e mulheres, e, que padrões são construídos e reproduzidos em todos os espaços de convívio social. E, nesse sentido, é necessário que as instituições de ensino reflitam sobre como essas representações são vivenciadas e questionadas. E nesse sentido, é necessário que as mesmas tragam cotidianamente práticas pedagógicas e atividades que questionem os efeitos dessa padronização para promover atitudes positivas nas relações entre meninas e meninos, culminando com o respeito no relacionamento com os pares.
Em seguida, a abordagem direcionada pelo professor José Benedito da Silva, foi “Preconceito racial na escola e autoestima da criança negra”, em que foi discutida a questão do preconceito no Brasil como herança do nosso passado escravocrata, ao tempo que enfatizou a responsabilidade da escola para o cumprimento da Lei 11.645/2008. Nesse sentido, as crianças negras ainda são discriminadas no chão da escola por conta do preconceito instituído, herança histórica de um país erigido na escravidão dos negros importados da África, provocando no alunado afrodescendente, baixa estima com reflexos nocivos no processo de ensino aprendizagem. Então, a escola tem a responsabilidade de desenvolver estratégias para extirpar os vestígios de preconceitos étnico-racial que circulam no chão da mesma.
Posteriormente foi elencada pela professora Gilvânia da Paz, a temática “O tratamento direcionado as pessoas com deficiência na contemporaneidade”.
Em sua fala destacou como as pessoas com deficiência eram tratadas na antiguidade, fazendo uma retrospectiva histórica e dando ênfase a atualidade, mostrando como a luta pela inclusão faz-se necessária e importante para mostrar a todos/as que as mesmas são capazes de se desenvolverem apesar de suas limitações, e para isso criou-se a Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015 – Lei Brasileira da Inclusão, destinada a assegurar e a promover em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoas com deficiências, visando a sua inclusão social e cidadania. Destaca-se ainda que o preconceito para com as pessoas com deficiência é apontado nas pesquisas como a 2º atitude discriminatória no ambiente escolar no país perdendo apenas par as questões de gênero. Esse nível de preconceito está mais presente nos adultos, sendo encarado tranquilamente pela maioria das crianças.
O último tema foi abordado pela professora Taysa Kawanny Ferreira, onde a abordagem foi “Antes eu sonhava! Hoje eu não durmo: a docência na educação básica com a Lei 11.645/2008. A discussão se deu em torno do fato de este ano a lei que trona obrigatório nos currículos escolares a temática Afro Brasileira e Indígena completou no dia 10 de março os seus 10 anos de existência. É necessário que a escola perceba e compreenda sua efetivação na escola, apresentando novas abordagens, subsídios e formações específicas para o cumprimento da legislação, desconstruindo estereótipos e preconceitos referentes as populações indígenas.
Foram gentilmente cedidos pela professora Taysa Kawanny 2 (dois) exemplares do Livro “Alagoas nos trilhos das memórias: imagens, patrimônios e oralidade”, com um artigo de sua autoria (A educação escolar indígena e a interculturalidade: elementos para pensar a educação específica e diferenciada dos Kariri-Xocó/AL), que foram sorteados e entregues as professoras Sônia Coelho e Maria Quitéria da Silva.
A coordenadora de Práticas Pedagógicas Cleide Farias, enfatizou a importância desse debate, onde foram incluídas temáticas que merecem atenção especial, pois é imprescindível aprimorarmos nossa prática para lidarmos melhor com as diferenças no âmbito da instituição de ensino e fora dela, e termos esse olhar de valorização para com os/as profissionais que tão bem explanaram as temáticas em questão e outros/as que possam contribuir para realização de outros momentos, visando sempre a garantia da qualidade no ensino.
Como considerações finais, a professora Marice Rocha agradeceu a presença de todos e reafirmou que a escola enquanto espaço de formação crítica, preparo para a cidadania e respeito ao outro, precisa se revestir cada dia de novos olhares, atitudes e práticas para lidar com questões que fazem parte de seu cotidiano, de modo que esta possa interrogar de forma contextualizada as questões voltadas à diversidade, tendo como foco o princípio do respeito coletivo.
Participaram deste seminário o secretário adjunto da SEMED professor Cláudio Costa, técnicos da SEMED, gestores escolares, professores, convidados e os vereadores André Nascimento, Josevan Batista e Gilberto Correia.
Na abertura do evento aconteceu uma apresentação cultural com crianças da Escola Municipal Helenilda Correia, com tema “Correntes que caíram ao solo”, dando ênfase a questão da luta dos negros pela libertação, mostrando também que essa luta perpassa os dias atuais.
Em seguida, deu-se início aos trabalhos de explanação da mesa temática, que foi mediada pela professora e técnica da SEMED, Maria Irisdelma da Silva Gomes. As abordagens foram conduzidas pelas professoras e técnicas da SEMED, Marice Rocha Barbosa, Gilvânia da Paz, Taysa Kawanny Ferreira e pelo professor José Benedito da Silva.
O primeiro tema foi conduzido pela professora Marice Rocha Barbosa em que foi explanado “Um olhar para a (Re) definição dos padrões de gênero na escola”, onde se pautou inicialmente na compreensão de que falar em gênero é uma forma para explicar as relações sociais entre homens e mulheres, e, que padrões são construídos e reproduzidos em todos os espaços de convívio social. E, nesse sentido, é necessário que as instituições de ensino reflitam sobre como essas representações são vivenciadas e questionadas. E nesse sentido, é necessário que as mesmas tragam cotidianamente práticas pedagógicas e atividades que questionem os efeitos dessa padronização para promover atitudes positivas nas relações entre meninas e meninos, culminando com o respeito no relacionamento com os pares.
Em seguida, a abordagem direcionada pelo professor José Benedito da Silva, foi “Preconceito racial na escola e autoestima da criança negra”, em que foi discutida a questão do preconceito no Brasil como herança do nosso passado escravocrata, ao tempo que enfatizou a responsabilidade da escola para o cumprimento da Lei 11.645/2008. Nesse sentido, as crianças negras ainda são discriminadas no chão da escola por conta do preconceito instituído, herança histórica de um país erigido na escravidão dos negros importados da África, provocando no alunado afrodescendente, baixa estima com reflexos nocivos no processo de ensino aprendizagem. Então, a escola tem a responsabilidade de desenvolver estratégias para extirpar os vestígios de preconceitos étnico-racial que circulam no chão da mesma.
Posteriormente foi elencada pela professora Gilvânia da Paz, a temática “O tratamento direcionado as pessoas com deficiência na contemporaneidade”.
Em sua fala destacou como as pessoas com deficiência eram tratadas na antiguidade, fazendo uma retrospectiva histórica e dando ênfase a atualidade, mostrando como a luta pela inclusão faz-se necessária e importante para mostrar a todos/as que as mesmas são capazes de se desenvolverem apesar de suas limitações, e para isso criou-se a Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015 – Lei Brasileira da Inclusão, destinada a assegurar e a promover em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoas com deficiências, visando a sua inclusão social e cidadania. Destaca-se ainda que o preconceito para com as pessoas com deficiência é apontado nas pesquisas como a 2º atitude discriminatória no ambiente escolar no país perdendo apenas par as questões de gênero. Esse nível de preconceito está mais presente nos adultos, sendo encarado tranquilamente pela maioria das crianças.
O último tema foi abordado pela professora Taysa Kawanny Ferreira, onde a abordagem foi “Antes eu sonhava! Hoje eu não durmo: a docência na educação básica com a Lei 11.645/2008. A discussão se deu em torno do fato de este ano a lei que trona obrigatório nos currículos escolares a temática Afro Brasileira e Indígena completou no dia 10 de março os seus 10 anos de existência. É necessário que a escola perceba e compreenda sua efetivação na escola, apresentando novas abordagens, subsídios e formações específicas para o cumprimento da legislação, desconstruindo estereótipos e preconceitos referentes as populações indígenas.
Foram gentilmente cedidos pela professora Taysa Kawanny 2 (dois) exemplares do Livro “Alagoas nos trilhos das memórias: imagens, patrimônios e oralidade”, com um artigo de sua autoria (A educação escolar indígena e a interculturalidade: elementos para pensar a educação específica e diferenciada dos Kariri-Xocó/AL), que foram sorteados e entregues as professoras Sônia Coelho e Maria Quitéria da Silva.
A coordenadora de Práticas Pedagógicas Cleide Farias, enfatizou a importância desse debate, onde foram incluídas temáticas que merecem atenção especial, pois é imprescindível aprimorarmos nossa prática para lidarmos melhor com as diferenças no âmbito da instituição de ensino e fora dela, e termos esse olhar de valorização para com os/as profissionais que tão bem explanaram as temáticas em questão e outros/as que possam contribuir para realização de outros momentos, visando sempre a garantia da qualidade no ensino.
Como considerações finais, a professora Marice Rocha agradeceu a presença de todos e reafirmou que a escola enquanto espaço de formação crítica, preparo para a cidadania e respeito ao outro, precisa se revestir cada dia de novos olhares, atitudes e práticas para lidar com questões que fazem parte de seu cotidiano, de modo que esta possa interrogar de forma contextualizada as questões voltadas à diversidade, tendo como foco o princípio do respeito coletivo.
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