Extremamente preocupados com a degradação ambiental que o município vem sofrendo ao longo dos anos, os técnicos da Secretaria de Agricultura Municipal, sob a direção do Secretário Leonardo Monteiro, baseados na Lei Federal 4.771/65, alterada pela Lei 7.803/89 e a Medida Provisória Nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001, desenvolveram, em parceria com as usinas Coruripe, Porto Rico, Seresta e Triunfo, que doaram juntas um total de 6.000 mudas de mais de 40 espécies nativas de mata atlântica, os trabalhos de criação de reserva ambiental e de proteção no entorno das nascentes ou olhos d’águas, como são popularmente conhecidas, sobretudo, aquelas que formam a cabeceira dos rios, a fim de que sejam garantidos e restabelecidos o equilíbrio da biodiversidade e a preservação permanente dos recursos hídricos e florestais que circundam a cidade, cada vez mais verde. Com a iniciativa municipal e o apoio oferecido pelas empresas acima mencionadas a população recebeu árvores frutíferas para tornar os quintais de casa mais verdejantes e oxigenados. O que, além de outros fatores, contribui para a diminuição da temperatura nos períodos mais quentes do ano.
O empresário e produtor rural Neilton Tenório Costa, proprietário da Fazenda Vista Alegre, reconhece a vital importância dos interesses ecológicos do município. Prova disso, é que ele não só liberou a área que margeia a nascente do Rio Santa Maria (conhecido como Rio Manimbú), que abastece mais de 1500 famílias, para o imediato plantio e reflorestamento com as mudas, como também aconselha de maneira veemente a todos os latifundiários tornarem ainda melhor o planeta em que vivemos, semeando vida que produz folhas e ar puro, e ajudando a mãe natureza a não nos deixar faltar aquilo que temos de mais precioso, a água potável.
E vale salientar que, para assegurar a qualidade da água bebível daquele manancial, desde já, está terminantemente proibida a presença de animais nos locais mencionados, mesmo que por curtos períodos do dia e da noite.
Todos os trabalhos externos, que também abrangeram parte do terreno municipal situado no Escorrega, distrito de Luziápolis, e no entorno da cabeceira do Rio Santa Maria (Rio Manimbú), localizado nas proximidades sul do centro urbano, foram coordenados por Luiz Lorhans, técnico em agropecuária da Secretaria Municipal de Agricultura, que, de maneira admirável, vem desempenhando ações ambientais relevantes que somente somam pontos muito positivos no que tange aos cuidados com os mananciais, com as áreas florestais e, sobretudo, com a notável atenção aos animais como cães e gatos de rua, posteriormente beneficiados pela construção da ONG “Casa de Apoio Animal de Luziápolis” (CAAL), já com terreno próprio na zona norte daquela região, e pelo projeto de Lei que será brevemente apresentado à Câmara de Vereadores e ao Poder Executivo. – “Conscientização e educação ambiental nas escolas são fundamentais para que tenhamos uma cidade ecologicamente correta.” – disse ele, convicto de que se cada cidadão campo-alegrense fizer a sua parte racionando água, e protegendo a flora e a fauna, todos nós iremos sair ganhando. Para o bem do planeta e de todos os habitantes, sem sombra de dúvidas, este é um excelente exemplo digno de ser urgentemente seguido pelas demais gestões públicas do estado de Alagoas e de todos os outros municípios do Brasil.
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