Escolas superam preconceito com melhor estrutura e atendimento
Convencer as mães do bairro Aldeia, na cidade alagoana de Campo Alegre, a matricular os filhos na escola foi um momento difícil para a equipe da secretária municipal de educação, Maria Josineide Vasconcelos Granja. “As mães tinham referências ruins sobre creches e as relacionavam a cuidados precários, casa sem estrutura, beliscões”, diz Josineide. Campo Alegre, a 68 quilômetros de Maceió, tem 50,8 mil habitantes, segundo o censo de 2010.
Para vencer o preconceito e matricular os estudantes na Escola de Educação Infantil Professora Jaci Vieira da Costa, construída com recursos do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), a secretária precisou ir de casa em casa e convidar as mães a conhecer o espaço. “Quem foi à escola apaixonou-se pela beleza das salas, dos móveis, e a procura por vagas foi muito maior que a nossa capacidade de atender”, revela. “Hoje, esse lugar é nosso orgulho.”
A unidade também recebe crianças dos bairros Belo Horizonte e Campos Verdes e de um loteamento com 99 casas do programa Minha Casa, Minha Vida. A região concentra trabalhadores dos canaviais e de uma usina de açúcar e álcool. De acordo com a secretária, a abertura da usina atraiu trabalhadores de várias partes de Alagoas e de outros estados, mas a infraestrutura de educação não consegue acompanhar as necessidades geradas.
A escola Professora Jaci Vieira da Costa começou as atividades em 8 de março deste ano. Ela atende 226 crianças de dois e três anos, em tempo integral, entre 7 e 16 horas, com 12 professores, 12 auxiliares, um coordenador pedagógico, um diretor e um vice.
Com recursos do Proinfância, estão em construção, em Campo Alegre, escolas no distrito de Luziápolis, onde vivem cerca de 20 mil pessoas; na favela Novo Mundo, próxima à rodovia AL-220, e em Chã da Imbira, comunidade rural com cerca de seis mil habitantes.
Confira a matéria na Integra: AQUI
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